quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Laços (Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi)



Uma aventura que mostra a busca pelo Floquinho se transforma em uma ode à amizade da Turma da Mônica.

Um graphic novel linda, emocionante e que só estreita os nossos laços com uma turma que faz ou fez parte da vida de quase todos nós.

Guardei pra Sophia e tenho certeza de que um dia ela vai ler e se emocionar, rir e curtir tanto quanto eu.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A Infância de Jesus - J. M. Coetzee



Mais um livro do Coetzee, mais uma obra que eu leio com prazer. A história de um homem e um garoto que chegam a uma terra nova feita para quem quer abrir mão do passado e começar de novo. Um lugar onde todos têm o básico, mas onde os prazeres não têm valor e o "artístico" é considerado deficiência da alma.

O adulto Simón e o menino Davi vão aprendendo a se adaptar e mudam as próprias vidas e de outras pessoas no caminho.

Uma história linda, que fala sobre aquilo que realmente precisamos para viver e que questiona o que é verdadeiramente cuidar de alguém.

Só tive um probleminha com o livro. O título. É que no livro não tem nenhum Jesus e aí eu fiquei meio perdido, sem entender se a história se relacionava de alguma forma com a vida do Cristo. Se a ideia era essa, não percebi. Mas provavelmente é só burrice minha mesmo.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

The Ocean At The End Of The Lane (Neil Gaiman)




 Certos escritores escrevem do jeito que a gente gosta de ler. Embora eu não tenha necessariamente vontade de escrever como Neil Gaiman, eu gosto praticamente de tudo o que ele escreve e, assim que começo a ler, é impossível parar.

Isso acaba de acontecer novamente, dessa vez com o The Ocean At The End Of The Lane, livro mais recente do autor que ainda não tem tradução em português. Da primeira à última linha eu fiquei preso pela obra, curtindo os personagens sempre bem construídos, a narrativa detalhada e gostosa, a história inusitada que nos faz pensar "como esse cara pensou nisso"?

Sou fã de Gaiman e talvez isso já me predisponha a gostar do que ele escreve, mas achei "The Ocean..." muitíssimo bom. A história de uma criança de 7 anos que se envolve com um mundo tão maior que ela, cheio de monstros e poderes estranhos, mas que ainda teme acima de tudo os adultos é cheia  de significado para quem educa um filho.

Um livro que se lê de uma sentada e que não se esquece por um bom tempo.


PS - Sophia mandou avisar que acabou de ler esse livrinho do Garfield e achou muito legal.



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O Chamado Selvagem (Jack London)



Quando eu era criança, meus pais me deram uma coleção com clássicos da literatura infantojuvenil contados pela turma do Sítio do Picapau Amarelo. Dois me marcaram muito: A Ilha do Tesouro e O Chamado Selvagem.

Mesmo não sendo o texto original, as histórias me encantaram e agora, fechando o ciclo de ler livros que eu conhecia, mas não tinha lido, reli (ou li, como queiram) O Chamado Selvagem.

Foi tão emocionante e marcante como da primeira vez. Que livro bacana, que história legal, que vontade de ter 12 anos para ler pela primeira vez de novo.

Buck é realmente um dos maiores, senão o maior personagem animal da literatura de todos os tempos. Confesso que cheguei a deixar escapar uma lágrima enquanto lia caminhando pela rua.

As Aventuras de Pinóquio (Carlo Collodi)



Seguindo minha onda de ler livros que eu "conhecia", mas nunca tinha lido de verdade, cheguei a Pinóquio.

O filme da Disney até que segue bem o conteúdo da obra, ao contrário de Mogli com O Livro das Selvas, mas o texto é beeeeeem mais pesado, sarcástico e com muito mais aventuras e desventuras do boneco italiano.

A Cosac Naify caprichou no cuidado com a edição, as ilustrações são lindas e esse é o tipo de livro que faz a gente pensar "putz, será que dá pro meu filho ler isso agora?". Muita gente morre, é preso, tem membros amputados, enfim, a coisa oscila entre o mágico e o mórbido, mas mantém a mensagem que já conhecemos de que se deve trilhar pelo caminho reto para colher as recompensas de uma vida virtuosa.

Gostei bastante e vou guardar pra Sophia ler. Talvez não agora, mas um pouquinho pra frente, sem dúvida.


terça-feira, 6 de agosto de 2013

On The Road (Jack Kerouac)



Entrei numa onda de ler aqueles livros de que eu só conhecia a história, mas nunca tinha visitado diretamente a fonte.

O primeiro foi On The Road. Sinceramente, não achei exatamente ruim, mas achei chato. Acho até que a tradução possa ter prejudicado um pouco a experiência, mas me parece que não é só isso.

Dean Moriarty é um personagem exagerado, as descrições são demoradas, a história em si não traz grandes surpresas ou tramas. E se o final emociona, certamente não vale tudo o que se tem que passar para chegar até ele.

Entendo que a obra tenha sido relevante por ter feito parte de um movimento, por estar presente em um momento importante da sociedade e da cultura em meados do século XX, mas o livro tem o prazo de validade expirado na minha opinião.

Vale como fonte de consulta sobre um época, mas como literatura não me encantou.